E nessa vibe de dicas para sair bem na foto – veja o especial “Tô bem na fita “: Make, posição e ângulos e Photoshop – preta gil, sermos a maioria na população, vamos refletir um pouco sobre os padrões?
Há quem diga que estar no padrão nos dias de hoje é ser magra, alta, sarada e com músculos definidos. Só que os conceitos de beleza e sensualidade mudaram muito através das épocas e nas diferentes regiões do mundo.
Na era do Paleolítico, pelo visto, ninguém estava nem aí pra ditadura da magreza. Muito pelo contrário! O tipo físico “cheinho” (ou seria cheião?) das mulheres representadas pelos artistas de 40 mil anos atrás em suas esculturas, retrata um corpo volumoso e cheio de formas. Muitas teorias sobre a arte do Paleolítico ainda apontam as “Vênus gordinhas” como símbolos de fertilidade!
Na época das nossas avós (pelo menos pra quem tem mais de 35), estar magra era motivo de preocupação. Podia indicar doença! Mas a mulher gordinha… Ah, a gordinha… 😛 Essa era considerada saudável e bela.
Curiosidade sobre padrão de beleza:
Você sabia que na Mauritânia, país da África Ocidental, ter quilos a mais é sinal de status pra mulherada? Indica que elas não têm de trabalhar, porque o marido é rico. Tudo bem, até aí cada um com seu cada qual. Mas o bizarro é que, pra se adequar a esse padrão, algumas meninas são mandadas aos cinco anos a campos de engorda, onde consomem 16 mil calorias por dia! O menu é superlight (kkk): dois copos de manteiga e 20 litros de leite de camelo!
Por isso, minha gente, lá vai uma dica. Se algum dia alguém falar que você está fora do padrão de beleza, simplesmente questione: “e quem dita o modelo de beleza, por acaso é você?”. Claro que ninguém aqui vai entornar dois copos de manteiga e nem encher a cara de leite de camelo :-P, mas daí a permitir que impliquem com as nossas curvas, nananinanão!
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